terça-feira, 28 de setembro de 2010

Desafio:Faça você também uma caricatura de um escritor!


A caricatura a cima é do grande escritor português Eça de Queiroz.Ele é o autor de clássicos como O Crime do Padre Amaro e O Primo Basílio.Mostre que tem talento!!! Exponha o seu desenho no nosso blog.É o Literatura Viva abrindo espaço para os grandes talentos.Seja você também esse novo talento!!!!Luciane.

Enredo do livro:O crime do padre Amaro - Eça de Queiroz


ENREDO DA OBRA "O CRIME DO PADRE AMARO
O pároco de Leiria, José Miguéis, falece num Domingo de Páscoa. Dois meses depois Amaro Vieira é nomeado para substituí-lo. Somente seu antigo mestre de moral, o cônego Dias, conhece-o na cidade.

Visando seu próprio interesse, Dias hospeda Amaro na residência de S. Joaneira, para cujo sustento contribui. Com isto passa a economizar algum dinheiro.

Amaro, que chegou a Leiria em agosto, é jovem e bem aparentado. Em sua nova residência conhece Amélia, filha de S. Joaneira. Ela é jovem, bonita e sensual. Logo desperta o interesse do padre.

A exemplo dos outros eclesiásticos de Leiria, Amaro também gosta de uma vida farta. Pratos saborosos, vinhos de boa safra, roupas finas e outras comodidades excitam o pároco.

Instalado na casa de S. Joaneira, Amaro começa a reparar mais e mais nos dotes de Amélia e aproxima-se dela. Vê a moça em roupas de baixo, troca olhares apaixonados com ela, tocam-se sob a mesa, beija-a no sítio de sua mãe. Porém, apesar de estar interessada nele, Amélia tem um namorado, o escrevente João Eduardo.

Antes de prosseguir, falemos um pouco sobre a educação de ambos. Toda educação de Amélia foi baseada num temor místico. O fato da mãe ser beata e costumar receber padres em casa habituou-a a conviver com eclesiásticos. Na adolescência envolveu-se com Agostinho Brito, jovem galanteador que não hesitou em abandoná-la. A educação de Amaro foi um pouco diferente. Órfão de pai, depois de mãe foi criado pela Marquesa de Alegros. Quando ela morreu deixou um pequeno legado para que ele fosse para o seminário. Antes que atingisse a idade adequada, Amaro morou algum tempo com um tio sendo muito mal tratado. No seminário conheceu seminaristas e padres sequiosos de prazer, poder e riquezas, acostumando-se à deformação moral dos colegas. Após ser ordenado, é nomeado para uma pequena vila de pastores e é transferido para Leiria por influência de uma das filhas da Marquesa.

Certo dia, ao chegar em casa Amaro flagra o cônego Dias e S. Joaneira mantendo intimidades. Pensa em denuncia-lo, mas hesita. Afinal ele mesmo está dividido entre um amor platônica e o desejo bestial de possuir Amélia.

A aproximação entre Amaro e Amélia vai crescendo progressivamente. O namorado percebe e pede para ela afastar-se do pároco. Tomado de ciúmes e tencionando vingar-se, João Eduardo faz publicar um "comunicado" apócrifo no jornal "Voz do Distrito" atacando violentamente todos os padres de Leiria, inclusive e principalmente Amaro.

Em razão das suspeitas levantadas pelo "comunicado", Amélia resolve aceitar o pedido de casamento de João Eduardo. Amaro muda-se da casa de S. Joaneira com receio do escândalo. A reação do clero ao artigo é violenta. Natário e Amaro unem-se para descobrir seu autor e deflagrar a vingança.

Apesar da separação o amor de Amaro e Amélia aumenta. Tanto que acabam tendo relações íntimas na nova residência do pároco.

Valendo-se da amizade do padre que é confessor da esposa do Dr. Godinho (dono do jornal), Natário descobre que João Eduardo é o autor do "comunicado" e informa Amaro. Ambos decidem que, a bem da moral e dos bons costumes, o escrevente deve perder a noiva e o emprego.

Amaro envolve as beatas numa rede de intrigas e desmancha o casamento. Além disso, para facilitar seu trabalho, transforma-se no confessor da garota. Natário entende-se com o Dr. Godinho e João Eduardo acaba perdendo o protetor. Irritado, embriaga-se na companhia de Gustavo (tipógrafo do jornal) e, no outro dia, agride Amaro na rua sendo preso. É libertado com a intervenção do pároco, perde o emprego e muda-se de Leiria. Floresce o amor de Amaro e Amélia.

Servindo-se de sua posição, de sua influência sobre as beatas, Amaro consegue que Amélia passe a dar lições para o filha do sineiro, a qual é paralítica. Todavia, este é apenas um subterfúgio para encontrá-la e possuí-la na cama do empregado da Sé. Durante algum tempo desfrutam os prazeres do sexo. Entretanto, com o tempo Amaro torna-se ciumento e Amélia, em razão da desconfiança e do ódio lhe devotado pela paralítica, começa a arrepender-se.

Um dia, o cônego Dias acaba descobrindo tudo através da filha do sineiro. Porém, quando vai reclamar a Amaro descobre que não pode fazer nada, pois o pároco revela que tem conhecimento do relacionamento entre ele e S. Joaneira. Assim, como se fossem genro e sogro os dois eclesiásticos fazem um pacto de ajuda mutua.

O tempo passa, os encontros continuam e Amélia engravida. Amaro resolve casá-la com João Eduardo para legitimar a criança e evitar o escândalo. Sofre com a idéia de perdê-la. Amélia aceita a solução encontrada pelo amante e jura-lhe dedicação mesmo depois do casamento. Contudo, João Eduardo não é encontrado. Teria ido para o Brasil.

Diante do impasse, servindo-se da amizade do cônego Dias, Amaro encontra outra solução. Amélia segue para o campo na companhia de D. Josefa, irmã do cônego, para dar a luz. Dias, S. Joaneira e as outras beatas vão passar uma temporada na praia.

Na quinta, D. Josefa maltrata muito Amélia. Não se conforma em ter que suportar aquela situação para chegar ao céu. As ameaças religiosas feitas pelo pároco não conseguem força-la a tratar bem a gestante.

Deprimida, Amélia é consolada pelo abade Ferrão. Acaba ficando amiga do velho pastor e transforma-o em seu confidente. Ciente de toda estória, Ferrão aconselha-a a separar-se de Amaro. Pretende fazê-la casar com João Eduardo, que retornou para Leiria antes de ir para o Brasil em razão de ter arrumado um emprego como mestre dos filhos do Morgadinho dos Poiais, um novo rico que odeia abertamente o clero.

Gouveia, o médico, também fica sabendo da estória e promete manter a discrição.

Quando o abade Ferrão acredita que Amélia está curada, a garota tem uma recaída. Não suportando o desprezo lhe devotado por Amaro, cede novamente aos seus encantos. Amam-se na quinta.

Aproxima-se o parto. Amaro hesita entre dar a criança para uma boa ama ou para uma "tecedeira de anjos" (eufemismo que designa uma assassina profissional de crianças mal nascidas). Acaba resolvendo-se pela solução definitiva quando fica sabendo que, em Leiria, comenta-se sobre o escândalo envolvendo um membro do clero.

Amélia dá a luz a um menino. A criança é entregue por Amaro à "tecedeira de anjos". No dia seguinte, Amélia passa mal, implora pelo filho e não é, nem pode ser, atendida. Piora e acaba falecendo nas mãos do Dr. Gouveia. Arrependido, Amaro segue para a casa da "tecedeira" e descobre que o garoto já virou anjo. Morrera subitamente. Apavorado, o pároco paga o enterro e resolve fugir de Leiria. Pede e obtém uma licença para visitar uma irmã doente em Lisboa.

Em fins de 1871, quando debate-se vivamente em Lisboa os fatos relacionados a Comuna de Paris, Dias reencontra Amaro e ambos tem uma palestra amena. O cônego coloca o pupilo a par das novidades de Leria e fica sabendo que Amaro está pretendendo sua nomeação para a paróquia de Vila Franca nas proximidades da capital. Ambos encontram o Conde de Ribamar (esposo da filha da Marquesa de Alegros), conversam vivamente sobre a imoralidade da ideologia socialista. Finda a obra.

Luciane

sábado, 25 de setembro de 2010

Fotos :1º ano B na biblioteca!!


A turma do 1º ano B também fez a visita à biblioteca da escola.Todos adoraram o momento .Luciane.

quinta-feira, 23 de setembro de 2010

Mais fotos!!!Visitaà biblioteca

1º ano C
1º D
1º ano B
1º ano A
Luciane.

Visita à biblioteca:O gosto pela leitura se aprende!


2º A
Hoje foi um dia muito especial para os alunos dos 1º anos A,B,C,D e o 2º ano A, pois visitaram as instalações da nossa biblioteca.Esse momento foi proposto com o objetivo maior de proporcionar ao aluno um momento de leitura desprovida da obrigatoriedade de interpretação.Os alunos fizeram suas escolhas, leram trechos de livros que ralmente sentiram vontade de ler, além de renovarem o espírito da leitura por prazer.A biblioteca serviu nesse momento com um grand espaço para o conhecimento.Ao retornarem para suas salas, os alunos opinaram sobre o momento, relataram trechos lidos nas obras escolhidas, fizeram indicações de livros e finalizaram a atividade escrevendo pequenos depoimentos sobre o momento.
Nós agradecemos o apoio e o incentivo dos funcionários da biblioteca que prepararam o ambiente para nos recebermos.


Luciane.

segunda-feira, 20 de setembro de 2010

Naturalismo , uma nova visão do homem.

2º ano A Fiquem de olho no novo conteúdo!!
Introdução

O Naturalismo foi um movimento cultural relacionado às artes plásticas, literatura e teatro. Surgiu na França, na segunda metade do século XIX. Este movimento foi uma radicalização do Realismo.

Características do Naturalismo

- O mundo pode ser explicado através das forças da natureza;
- O ser humano está condicionado às suas características biológicas (hereditariedade) e ao meio social em que vive;
- Forte influência do evolucionismo de Charles Darwin;
- A realidade é mostrada através de uma forma científica (influência do positivismo);
- Nas artes plásticas, por exemplo, os pintores enfatizam cenas do mundo real em suas obras. Pitavam aquilo que observavam;
- Na literatura, ocorre muito o uso de descrições de ambientes e de pessoas;
- Ainda na literatura, a linguagem é coloquial;
- Os principais temas abordados nas obras literárias naturalistas são: desejos humanos, instintos, loucura, violência, traição, miséria, exploração social, etc.

Naturalismo francês

Emile Zola é considerado o idealizador e maior representante da literatura naturalista mundial. Foi muito influenciado pelo evolucionismo e pelo socialismo. Sua principal obra foi O Germinal (1885), onde aborda a realidade social nas minas de extração de carvão. Para escrever esta obra, Zola viveu com uma família de mineiros para sentir na pele a dura vida destes trabalhadores.

Naturalismo no Brasil

Este movimento chegou ao Brasil no final do século XIX. Os escritores brasileiros abordaram a realidade social brasileira, destacando a vida nos corticos, o preconceito, a diferenciação social, entre outros temas. O principal representante do naturalismo na literatura brasileira foi Aluísio de Azevedo. Suas principais obras foram: O Mulato, Casa de Pensão e O Cortiço. Outros escritores brasileiros que merecem destaque: Adolfo Caminha, Inglês de Souza e Raul Pompéia.

olho no conteúdo novo !!!Luciane

quinta-feira, 16 de setembro de 2010

José Alencar


Luciane

Esaú e Jacó

A Obra
Publicado em 1904, Esaú e Jacó é o penúltimo romance de Machado de Assis.



O título é extraído da Bíblia, remetendo-nos ao Gênesis: à história de Rebeca, que privilegia o filho Jacó, em detrimento do outro filho, Esaú, fazendo-os inimigos irreconciliáveis. A inimizade dos gêmeos Pedro e Paulo, do romance de Machado, não tem causa explícita, daí a denominação de romance "Ab Ovo" (desde o ovo).



É o romance da ambigüidade, narrado em 3ª pessoa, pelo Conselheiro Aires. Pedro e Paulo seriam "os dois lados da verdade". Filhos gêmeos de Natividade e Agostinho Santos, à medida que vão crescendo, os irmãos começam a definir seus temperamentos diversos: são rivais em tudo. Paulo é impulsivo, arrebatado, Pedro é dissimulado e conservador - o que vem a ser motivo de brigas entre os dois. Já adultos, a causa principal de suas divergências passa a ser de ordem política - Paulo é republicano e Pedro, monarquista. Estamos em plena época da Proclamação da República, quando decorre a ação do romance.



Para apaziguar a discórdia fraterna, de nada valem os conselhos de Aires, amigo de Natividade, nem as previsões de discórdia e grandeza feitas por uma adivinha (A Cabocla do Castelo), quando os gêmeos tinham ainda um ano.



Até em seus amores, os gêmeos são competitivos. Flora, a moça de quem ambos gostam, se entretém com um e outro, sem se decidir por nenhum dos dois: a moça é retraída, modesta, e seu temperamento avesso a festas e alegrias, isso levou o Conselheiro Aires a dizer que ela era "inexplicável".

O conselheiro Aires é mais um grande personagem da galeria machadiana, que reaparecerá como memorialista no próximo e último romance do autor: velho diplomata aposentado, de hábitos discretos e gosto requintado, amante de citações eruditas, muitas vezes interpreta o pensamento do próprio romancista.



As divergências entre os irmãos continuam, muito embora, com a morte de Flora, tenham jurado junto a seu túmulo uma reconciliação perpétua. A morte da moça, porém, une temporariamente os gêmeos, mais tarde, também a morte de Natividade cria uma trégua entre ambos, mas logo se lançam às disputas.



Continuam a se desentender, agora em plena tribuna, depois que ambos se elegeram deputados por dois partidos diferentes, absolutamente irreconciliáveis: cumpre-se, portanto, a previsão da adivinha: ambos seriam grandes, mas inimigos.

Comentário e estudo:

100 ANOS DE ESAÚ E JACÓ
O penúltimo romance de Machado de Assis reflete com maestria sua ambígua posição política

por Fabio Guimenes
Joaquim José Maria Machado de Assis (1839-1908) é unanimemente celebrado como um dos maiores escritores brasileiros. Nenhum outro reuniu um interesse tão generalizado em torno de sua vida e obra. Este prestígio, que outros escritores mais populares não conseguiram alcançar, o situa à parte, representando por si só um momento incomparável na sucessão das escolas literárias. Destoante pelo pensamento e pelo estilo da tradição literária, Machado de Assis marca seu próprio estilo, fazendo crer ao seu leitor que se colocava face aos acontecimentos históricos que presenciou como simples espectador.



“As décadas situadas em torno da transição dos séculos XIX e XX (...)” diz Nicolau Svcenko, em seu livro Literatura como Missão - Tensões Sociais e Criação Cultural na Primeira República , “(...) assinalavam mudanças drásticas em todos os setores da vida brasileira. Mudanças que foram registradas pela literatura, mas, sobretudo mudanças que se transformaram em literatura.”



Nos primeiros anos da República, a intranqüilidade social e política abatia a todos os que tinham esperança no novo regime. Numa época em que os Realistas se desdobravam em detalhes grosseiros, Machado preferia sugerir a declarar. Olhando a natureza como um míope, ele, em compensação, devassa e penetra a alma dos homens, para aí sim, exibi-la em opulência de detalhes. O estudo da obra machadiana ainda nos coloca uma série de obstáculos. Como diz José Barreto Filho em seu livro Introdução à obra de Machado de Assis , “Machado nos quis dizer um segredo, mas o fêz com tanta reserva que não pôde formular talvez, nem para si mesmo”.



Definir em que consiste este universo tem sido tema de artigos, livros e pesquisas, cada qual trazendo sua interpretação. O objetivo deste ensaio é mostrar como Machado de Assis tornou-se um excelente retratista de seu tempo. Através de sua literatura, pode-se conhecer o que de mais característico havia no Rio de Janeiro.

Machado não escreveu a História dos Subúrbios, prometida em Dom Casmurro através do personagem-narrador, mas, em compensação, compôs, através de sua visão, a história política e social de toda a cidade, quando esta exercia ainda segundo Sevcenko “papel preponderante, senão hegemônico, como capital cultural, além de ser o centro das decisões políticas e administrativas”.


Em sua dissertação de mestrado, defendida em 1985 na UFF intitulada A República do Pica-pau Amarelo , o Professor Doutor André Luiz Vieira de Campos diz que “mais do que simples testemunho da sociedade, a literatura pode revelar seus conflitos dissimulados e desejos não realizados”.

Não há produção humana desvinculada da realidade de seu tempo; por isso, a literatura sempre foi um importante instrumento na formação da mentalidade das elites do país.

Esaú e Jacó , escrito em 1904, foi o penúltimo romance de Machado de Assis, trazendo uma particularidade: reflete a posição política de um homem tido como alheio aos movimentos de tal natureza.

O escritor retoma, no título, a referência bíblica — típica de sua ficção — remetendo a história de Pedro e Paulo ao episódio do Antigo Testamento ( Gênesis, capítulos 27 a 33) . Os gêmeos nos trazem reflexões políticas que, certamente, ocupavam o imaginário da época, além de Flora, apaixonada pelos irmãos, que caracteriza a indecisão, marca registrada da obra machadiana, que nada afirma sem, logo a seguir, meter a dúvida de permeio. Machado de Assis utiliza as duas personagens — Pedro e Paulo — para, em cada uma, incorporar seu espírito hesitante e em constante luta íntima na grande questão que nos traz esta obra: Monarquia X República.



A grande preocupação dos estudiosos da obra machadiana é situar suas tendências políticas ao lado da República contra o Império. Mas como diz H. Pereira da Silva em seu livro Sobre os Romances de Machado de Assis , “determinar-lhe o comportamento político só mesmo pelo método dedutivo. E deduzi-lo partidário da República implica em sofismar mais do que em deduzir”.



“Há nos mais graves acontecimentos, muitos pormenores que se perdem, outros que a imaginação inventa para suprimir os perdidos, e nem por isso a história morre”, prega um trecho de Esaú e Jacó . O livro possui uma particularidade: refletir a posição política de um homem tido como alheio a movimentos de tal natureza. Acusado de indiferente, frio e inteiramente desligado das paixões políticas, Machado de Assis, nesta obra, discute e analisa uma das mais importantes épocas da política brasileira.





Luciane

terça-feira, 14 de setembro de 2010

Concurso:Construindo a Igualdade de Gênero

Mais uma vez a escola Padre Amorim participa da VI edição do Concurso Construindo a Igualdade de Gênero.A redação selecionada foi produzida pela aluna Inária Maria Lopes do Nascimento(3º B) com orientação da professora Cícera Djanira Trajano Pinto.Fique agora de olho da vencedora. no texto

Lugar do povo é na história
Sabe-se que atualmente, as mulheres são a maioria da população brasileira. Elas estão em todos os lugares e desempenham variados papéis na sociedade. Como os homens, não poderiam ser diferentes, trabalham no campo ou nas fábricas, nas escolas nos hospitais, em escritórios e órgãos públicos, são comerciantes ou industriais, empregadas ou empresárias.
Além disso, dentro de casa, são esposas e mães, assumindo muitas vezes uma parte maior na responsabilidade de orientação dos filhos. Como dizem, ser mãe é ter dupla jornada de trabalho: dentro e fora do lar.
Apesar de ser importantíssimo, hoje, o papel desempenhado pelas mulheres, raramente é reconhecido pelo que realmente vale. No lar, por exemplo, nem todos os esposos dividem as responsabilidades da casa. Fora do lar, nem sempre o trabalho feminino é remunerado da mesma forma que o masculino. Uma coisa é certa: homens e mulheres ocupam posições diferentes na nossa sociedade. E em geral, as piores posições são aquelas destinadas ao sexo feminino.
Se as mulheres lutam para se firmarem na sociedade, por que atualmente ainda recebem tratamento desigual? E desde quando, que no Brasil, começaram a aparecer problemas que afetam a liberdade feminina? Com certeza, durante toda a história da humanidade, as mulheres foram inferiores aos homens, é claro! Portanto, durante milênios, há uma desigualdade entre os sexos.
Defender a igualdade de gênero é fácil, difícil é todos participarem dessa confraternidade. Falar das mulheres e suas determinadas funções na sociedade, requer uma visão clara de como elas eram consideradas. Certamente, inferiores, impedidas de progredirem e mostrarem seu verdadeiro valor, eis a verdade do quanto o machismo ainda permanece fixado na mente de muitos homens e na das pessoas da classe dominante.
Como visto anteriormente, dá pra notar que as mulheres até hoje, não são plenamente valorizadas em nossa sociedade. Avaliar a atual situação da mulher é tarefa complicada. Exige uma reflexão em torno da posição que ocupa na sociedade e nas demais instituições trabalhistas. Diz o ditado popular: “Nós valemos pelo espaço que ocupamos.”
Analisando a real condição da mulher brasileira, observamos que subsistem imagens idealizadas, mostrando um perfil desejado pela população.
Outro exemplo que devemos ressaltar é o preconceito racial no Brasil, o qual é definido como crime de preconceito de raça ou cor. No Brasil atual, costuma-se dizer que este não existe. Aparentemente, os diferentes grupos raciais e sociais convivem no mesmo sistema de igualdade. Por isso, alguns costumam dizer que vigora em nossa sociedade certa “democracia racial”. Mas em relação aos negros, seria isso verdade? Porque sabemos e estudamos por um bom tempo, é que o negro foi obrigado a disputar a sua sobrevivência tanto social quanto cultural em uma sociedade muito antiga e bem racista, na qual todos os seus direitos à cultura, política e emprego foram desfeitos para que eles pudessem permanecer fixados nas camadas mais oprimidas, humilhantes e exploradas.
Talvez seja muito fácil imaginar como se sente uma criança negra na escola ou fora dela, quando escuta algumas pessoas falarem que o candomblé é feitiçaria, magia negra. Principalmente quando essa religião é praticada por seus pais. Sendo assim, os professores devem se preparar para explicar às crianças que no Brasil há uma diversidade cultural a qual pode ser observada e estudada através das lendas, das histórias dos índios, por exemplo. Assim, fica evidente tanto para as crianças como para toda a humanidade que não somos todos literalmente iguais, mas trazemos diferentes tradições culturais as quais precisam ser entendidas e respeitadas para que a democracia racial deixe de ser simplesmente um mito.
Em nosso país o racismo nunca é defendido abertamente, pois ninguém tem a coragem de assumir o preconceito e é essa mais uma causa que torna as pessoas negras cada vez mais excluídas, principalmente pela classe dominante que em sua maioria despertam interesse em ver essas pessoas marginalizadas para baixar os salários e deixá-las sem oportunidades de alcançar seus objetivos.
Todos nós sabemos que desde muitos anos atrás as pessoas da raça negra tornaram-se livres após a abolição da escravidão. Mas será que a luta dessas pessoas terminaram depois dessa conquista? Na verdade, não. Liberdade não quer dizer necessariamente igualdade. Livre, a população negra foi entregue a sua própria sorte. Isso quer dizer que não foram dados aos negros as mesmas oportunidades no trabalho, na educação e na política.
Para adquirir seus direitos, eles precisaram se organizar e lutar contra a discriminação e o preconceito. Até hoje, uma pequena parte dos negros tem consciência das organizações que os representam em todo o Brasil. Porém, é através da participação nos movimentos organizados lentamente que os negros caminham em direção à cidadania.
Todos os brasileiros precisam saber que o machismo, as desigualdades entre as mulheres com relação aos homens, o preconceito e o racismo brasileiro, em suas estratégias a nas suas táticas, agem sem demonstrar a sua verdadeira rigidez. E por que será que isso acontece? Porque não podemos ter democracia racial e social em um país que não se tem plena e completa democracia social, política, econômica e cultural.
Um país onde tem na sua estrutura vestígios do sistema escravista, no qual a população negra, feminina e de classe baixa é excluída da possibilidade de usufruir um padrão de vida decente. Um país no qual se ver milhões de menores abandonados, em sua maioria desassistida da realidade, desnutridas, sem educação básica, certamente caminha rumo a um futuro incerto e infeliz. Sem esquecer que mais da metade dos negros estão desempregados porque o mercado de trabalho se encontra mais competitivo do que nunca e exige um grau cada vez maior de especialização.
Isso, além de tornar o mercado mais competitivo, torna-se também um mercado de trabalho cada vez mais excludente, pois nem todos têm recursos para se especializarem em determinadas profissões. E sendo assim, muitos deles caem nas manchas das drogas, da prostituição e da exploração, constituindo um grave problema social. Tanto as mulheres brancas ou negras, pardas ou mulatas, ricas ou pobres quanto jovens ou crianças, adultos ou idosos devem ser promovidos e bem preparados para o exercício da cidadania com direitos e deveres igualitários para construir uma sociedade mais estruturada e civilizada.
Portanto, a igualdade de gênero se constrói em torno de alguns princípios fundamentais, simples em seu enunciado, difíceis na sua realização histórica: igualdade, liberdade, diversidade, solidariedade, participação e cooperação. Esses princípios, separados uns dos outros, se negam e juntos eles constroem o processo que nos levará a verdadeira democracia tão almejada.

domingo, 12 de setembro de 2010

Depoimento 2º ano A


Ao entrarmos na cidade nos deparamos com as belezas do local.Vimos alguns pontos turísticos da cidade, dentre eles a Pedra do Cruzeiro, que é gigantesca.Após caminharmos um pouco pelas ruas chegamos ao Centro Cultural Rachel de Queiroz, onde aprendemos um pouco da história e cultura da região.Ao lado do centro cultural existe outro ponto turístico que é o Chalé da Pedra, que quando foi construída ficava dentro de uma lagoa, hoje a água secou e a casa ficou no alto da pedra, deixando a cidade de Quixadá ainda mais atrativa ne encantadora.O passeio continuou na casa onde Rachel viveu boa parte da sua vida.Após nos despedirmos da sítio Não Me Deixes, lugar onde Rachel de Queiroz escreveu vários dos romances, seguimos para a Pedra da Galinha Choca, que é um dos pontos turísticos da cidade.Mais tarde , nos despedimos daquela belíssima cidade com muita saudade, porém com a sensação de dever cumprido.Tiago da Silva Araújo.2º ano A
Luciane.

terça-feira, 7 de setembro de 2010

Alguns depoimentos dos alunos do 3º Ano "A" referentes a aula de campo em Quixadá

Eu adorei a viagem. Foi muito construtiva. Conhecer melhor a vida de uma das escritoras mais importantes foi gratificante. Agradeço muito a oportunidade de ter conhecido a fazenda onde morou a Rachel de Queiroz.Passei a admirar ainda mais a vida e as obras dessa incrível escritora cearense.
Maria Suziely


A viagem para Quixadá foi muito legal, pois tive a oportunidade de conhecer muitos lugares bonitos e principalmente visitar a fazenda da Rachel de Queiroz , o Centro Cultural e saber mais infoemações sobre a vida da escritora.
Gildevan.


A viagem para Quixadá foi muito boa, apesar de ter sido cansativa. Adorei conhecer o Centro Cultural Rachel de Queiroz!
Gildelânia.

Eu gostei da aula de campo em Quixadá porque aprendi muito sobre Rachel de Queiroz e conheci a sua fazenda que é belíssima.
João Machado

O momento mais interessante da aula de campo foi quando fomos para a fazenda de Rachel de Queiroz e chegando lá nos deparamos com tudo que era relacionado a sua vida e a suas obras.Além disto, a Dona Rosita, melhor amiga da Rachel de Queiroz nos concedeu uma entrevista sobre esta grande escritora.
Manoel.

A aula de campo em Quixadá foi ótima, conheci muitos lugares que eu não conhecia .O Centro Cultural Rachel de Queiroz é fascinante, a sua fazenda é encantadora. Conheci melhor a vida e as histórias dos livros que escreveu na referida fazenda.Foi uma pessoa muito simples . Essa aula deixou muitos conhecimentos, gostaria de repeti-la porque o lugar é demais.
Patrícia.

Eu gostei muito da viagem, pois conheci alguns pontos turísticos de Quixadá e principalmente o Centro Cultural Rachel de Queiroz. Apesar de ter sido um pouco cansativa a alegria de todos foi a mesma. Adorei!
Andréia