quarta-feira, 30 de março de 2011

Atividade sobre gêneros textuais.

Questões sobre Gênero Textual (notícia jornalística)
Formulamos questões para o ensino médio ou superior, trabalhando o gênero textual notícia jornalística, tendo em vista a leitura de textos. (Mais abaixo, indicamos um link para trabalhar "jornal" no ensino fundamental e/ou médio.)

Marina diz que "pagou o pacto" por obra de usinas
Humberto Medina, da Folha Online, em Brasília - 24/08/2007 - 10h21
Falando a uma platéia de empresários do setor de infra-estrutura, a ministra Marina Silva (Meio Ambiente) fez um desabafo bem-humorado sobre o processo de licenciamento das hidrelétricas do rio Madeira. A ministra informou que houve
tentativa de constrangimento e que ela "pagou o pacto" para a liberação dos empreendimentos.
Ela aproveitou para lembrar que os atuais problemas da licitação nada têm a ver com questões ambientais.
"Às vezes as pessoas tentavam me criar constrangimento dizendo 'ministra, a senhora quer colocar os bagres em primeiro lugar, poxa, vida, ministra, é só um peixinho'", disse. A questão da migração dos grandes bagres (como a dourada) no rio Madeira foi um dos problemas do licenciamento ambiental. O Ibama liberou a construção das duas usinas (Santo Antonio e Jirau), mas com obrigação da construção de um canal para a passagem dos peixes.
"É claro que alguém tinha que pagar o pacto naquele momento. Conjunturalmente fui eu", disse Marina. Ela aproveitou para lembrar que, mesmo com o fim do impasse ambiental, o problema com as usinas continua. "Agora, nós estamos com outros problemas, como a questão da licitação, dos empreendedores. Mas graças a Deus essa não é minha esfera, eu já tenho problemas demais."
[...]
Na palestra, no entanto, a ministra não respondeu a uma das dúvidas em relação ao projeto que ainda dependem da área ambiental do governo: a definição da taxa de compensação ambiental. Essa taxa pode variar de 0,5% a 5% do valor do empreendimento, mas o governo prepara uma regra para tornar a definição do percentual mais transparente. "A definição sairá o mais rápido possível", disse ela.

1 - Explicite os seguintes elementos do texto:
a) autoria.
b) fonte.
c) título.
d) a quem é dirigido (prováveis leitores).

2 - Em que gênero discursivo o texto se enquadra?

3 - No trecho “o governo prepara uma regra para tornar a definição do percentual mais transparente”
a)há referência a que gênero textual?
b)a quem incumbirá, no caso, a autoria do texto mencionado?

3 - De acordo com o texto, a palestra da ministra dirigiu-se a que público-alvo? Destaque do texto um trecho que comprove esse fato.

4 - Redija um resumo bem sucinto do texto.

Luciane.

Gêneros Textuais

Gêneros Textuais



Piadas, anúncios, poemas, romance, carta de leitor, notícia, biografia, requerimento, editorial, palestra, receita... São muitos os gêneros de texto que circulam por aí. São as situações que definem qual utilizar.
O que podemos fazer quando queremos?
• saber como chegar a um endereço desconhecido por nós? Consultar o "guia de ruas" da nossa cidade, ou perguntar a alguém que conhece o trajeto...

• escolher um filme para ir assistir no cinema? Pesquisar no jornal ou pedir opinião a um amigo...

• conversar com parentes que estão longe? Telefonar, mandar carta ou e-mail...

• criar um clima de descontração com amigos? Contar piadas, conversar...

• distrair uma criança? ler um conto de fadas, brincar de adivinhações...

Em todas as situações acima, usamos diferentes gêneros de texto(a definição de texto, aliás, é um enunciado verbal que faz sentido em para alguém em determinada situação). Situações diversas, finalidades diversas, diferentes gêneros. Não importa qual o gênero, todo texto pode ser analisado sob três características:
• o assunto: o que pode ser dito através daquele gênero;

• o estilo: as palavras, expressões, frases selecionadas e o modo de organizá-las;
Luciane

• o formato: a estrutura em que cada agrupamento textual é apresentado.

terça-feira, 22 de março de 2011

Portal do Professor - Coesão textual: o pronome na construção do texto

Portal do Professor - Coesão textual: o pronome na construção do texto

Atividades - coesão

Texto:
Partilha
Os irmãos se separam e então um diz assim:
“Você fique com o que quiser, eu não faço questão de nada; mas se você não se incomoda, eu queria levar essa rede. Você não gosta muito de rede, quem sempre deitava nela era eu.
O relógio da parede eu estou acostumado com ele, mas você precisa mais de relógio do que eu. O armário grande do quarto e essa mesa de canela e essa tralha de cozinha, e o guarda-comida também. Tudo isso é seu. O retrato de nossa irmã você fica com ele também: deixa comigo o de mãe, pois foi a mim que ela deu: você tinha aquele dela de chapéu, e você perdeu. O tinteiro de pai é seu; você escreve mais carta; e até que escreve bonito, você sabe que eu li sua carta para Júlia.
Essas linhas e chumbadas, o puçá e a tarrafa, tudo fica sendo seu; você não nem empatar um anzol, de maneira que para mim é mais fácil arrumar outro aparelho no dia que eu quiser pescar.
Agora, tem uma coisa, o canivete. Pensei que você tivesse jogado fora, mas ontem estava na sua gaveta e hoje eu acho que está no seu bolso, meu irmão.
Ah, isso eu faço questão, me dê esse canivete. O fogão e as cadeiras, a estante e as prateleiras, os dois vasos de enfeite, esse quadro e essa gaiola com a coleira e o alçapão, tudo é seu; mas o canivete é meu. Aliás, essa gaiola fui eu que fiz com esse canivete me ajudando. Você não sabe lidar com canivete, você na sua vida inteira nunca soube descascar uma laranja direito, mas para outras coisas você é bom. Eu sei que ele está no seu bolso.
Eu estou dizendo a você que tudo que tem nesta casa, menos o retrato de mãe – a rede mesmo eu não faço questão, embora eu goste mais de rede e fui sempre eu que consertei o punho, assim como sempre fui eu que consertei a caixa do banheiro e a pia do tanque, você não sabe nem mudar um fusível, embora você ganhar mais dinheiro do que eu; eu vi o presente que você deu para Júlia, ela me mostrou, meu irmão; pois nem a rede eu faço questão, eu apenas acho direito ficar com o retrato de mãe, porque o outro você perdeu.
Me dê esse canivete, meu irmão. Eu quero guardar ele como recordação. Quem me perguntar por que eu gosto tanto desse canivete, eu vou dizer: é porque é lembrança do meu irmão. Eu vou dizer que é lembrança do meu irmão que nunca soube lidar com um canivete, assim como de repente não soube mais lidar com seu próprio irmão. Ou então me dá vergonha de contar e eu digo assim: esse canivete é lembrança de um homem bêbado que antigamente era meu amigo, como se fosse um irmão. Eu estarei dizendo a verdade, porque eu acho que você nunca foi meu irmão.
Eu sou mais velho que você, sou mais velho pouca coisa, mas sou mais velho, de maneira que posso dar conselho: você nunca mais na sua vida, nunca mais puxe canivete para um homem; canivete é serventia de homem, mas é arma de menino, meu irmão. Quando você estiver contrariado com um homem, você dê tiro nele com sua garrucha; pode até matar à traição; nós todos nascemos para morrer. De maneira que, se você morresse agora, não tinha importância; mas eu não estou pensando em matar você, não. Se eu matasse, estava certo, estava matando um inimigo; não seria como você que levantou a arma contra seu irmão.
Bem, mas veja em que condições você me dá esse canivete; um homem andar com uma coisa suja dessas no bolso; não há nada, eu vou limpar ele, nem pra isso você presta, mas para outras coisas você é bom.
Agora fique sossegado, tudo que tem aí é seu. Adeus, e seja feliz, meu irmão.”
Fonte: BRAGA, Rubem. In Elenco de cronistas modernos. Rio de Janeiro, José Olympio, 1994.
Texto disponível em:
http://meudiarioembranco.blogspot.com/2008/01/all-i-really-want-is-some-patience.html

Sobre o texto:
Com os conhecimentos que você adquiriu sobre o emprego dos pronomes, após ler o texto, responda:
1. Em relação à situação de comunicação, ao grau de intimidade entre os falantes , o pronome de tratamento você foi adequadamente empregado?
2. Observe esta passagem do texto:
“Ah, isso eu faço questão, me dê esse canivete. O fogão e as cadeiras, a estante e as prateleiras, os dois vasos de enfeite, esse quadro e essa gaiola com a coleira e o alçapão, tudo é seu; mas o canivete é meu. Aliás, essa gaiola fui eu que fiz com esse canivete me ajudando.”
a. Observando os pronomes demonstrativos, pode-se dizer que os objetos mencionados ( canivete, quadro, gaiola, coleira, etc.) estão próximos a quem?
b. Reescreva o trecho acima, considerando que os objetos estejam distantes do falante.
3. Nesse texto, aparecem vários pronomes. Escolha dois exemplos de cada tipo e explique o emprego de cada um deles.
4. O emprego de vários tipos de pronomes, principalmente possessivos e demonstrativos relacionam-se com o assunto do conto - partilha familiar de bens? Justifique sua resposta.


Luciane.

De olho na coesão textual

COESÃO
As partes de sua redação formam um todo?
Alfredina Nery*

Ao lado da coerência, a coesão é outro requisito para que sua redação seja clara, eficiente. A seguir, mostramos alguns elementos que permitem que sua redação seja coesa. Para entender melhor a coesão textual, analise como algumas palavras/frases estão ligadas entre si dentro de uma sequência, numa conhecida fábula de Esopo.
O cão e a lebre
Um cão de caça espantou uma lebre para fora de sua toca, mas depois de longa perseguição, ele parou a caçada. Um pastor de cabras vendo-o parar, ridicularizou-o dizendo:
“Aquele pequeno animal é melhor corredor que você”.
O cão de caça respondeu:
“Você não vê a diferença entre nós: eu estava correndo apenas por um jantar, mas ela por sua vida.”
Moral:O motivo pelo qual realizamos uma tarefa é que vai determinar sua qualidade final.
Fábula Elementos de coesão
Um cão de caça espantou uma lebre para fora de sua toca, mas depois de longa perseguição,ele parou a caçada. Um pastor de cabras, vendo-o parar, ridicularizou-o dizendo:

“Aquele pequeno animal é melhor corredor que você. “

O cão de caça respondeu:
“Você não vê a diferença entre nós: eu estava correndo apenas por um jantar, mas ela por sua vida.”
1- No início da fábula, as personagens são indicadas por artigos indefinidos que marcam uma informação nova (ou não dita anteriormente): “Um cão de caça” + “uma lebre” + “Um pastor de cabras”, o que também sinaliza uma situação genérica, como é típico nas fábulas.
2- “Sua toca”: o pronome possessivo refere-se à casa da lebre.
3 - No lugar de repetir a palavra ”cão”, foi usado o pronome pessoal por três vezes:
“ele” = cão
“vendo-o” + “ridicularizou-o” = vendo o cão + ridicularizou o cão.
4- Para retomar o substantivo “lebre” foi usada uma expressão semelhante: “Aquele pequeno animal”.

5- No meio do texto, há o uso do artigo definido “o cão de caça e não mais “um cão” como no início. Aqui a referência ao animal está sendo retomada: já se sabe qual cão era.
6- A conjunção ”mas” indica um contraste: o cão corria por um jantar enquanto a lebre corria para salvar sua vida

Você percebeu que os sentidos do texto são "fios entrelaçados" e não palavras soltas ou frases desconectas? São os elementos coesivos que organizam o texto de forma a constituir também sua coerência.
A coesão textual pode ser feita através de termos que:
• retomam palavras, expressões ou frases já ditas anteriormente ("anáfora") ou antecipam o que vai ser dito ("catáfora"). Na fábula, são exemplos de anáforas os itens 2, 3, 4 e 5 da coluna à direita da tabela;
• encadeiam partes ou segmentos do texto: são palavras ou expressões que criam as relações entre os elementos do texto. Exemplo na fábula: item 6, a conjunção "mas" que, além de ligar as duas partes do texto (uma que se refere à atitude da lebre e a outra, ao cão), estabelece uma determinada relação entre elas, isto é, um contraste.

A coesão por retomada ou antecipação pode ser feita por: pronomes, verbos, numerais, advérbios, substantivos, adjetivos.

A coesão por encadeamento pode ser feita por conexão ou por justaposição.
1) A coesão por conexão traz elementos que:
a) fazem uma gradação na direção de uma conclusão: "até", "mesmo", "inclusive" etc.;
b) argumentam em direção a conclusões opostas: "caso contrário", "ou", "ou então", "quer... quer"; etc.;
c) ligam argumentos em favor de uma mesma conclusão: "e", "também", "ainda", "nem", "não só... mas também" etc.;
d) fazem comparação de superioridade, de inferioridade ou igualdade: "mais... do que", "menos... do que", "tanto... quanto", etc.
e) justificam ou explicam o que foi dito: "porque", "já que", "que", "pois" etc.;
f) introduzem uma conclusão: portanto, logo, por conseguinte, pois, etc.;
g) contrapõem argumentos: "mas", "porém", "todavia", "contudo", "entretanto", "no entanto", "embora", "ainda que" etc.;
h) indicam uma generalização do que já foi dito: "de fato", "aliás", "realmente", "também" etc.;
i) introduzem argumento decisivo: "aliás", "além disso", "ademais", "além de tudo" etc.;
j) trazem uma correção ou reforçam o conteúdo do já dito: "ou melhor", "ao contrário", "de fato", "isto é", "quer dizer", "ou seja", etc.;
l) trazem uma confirmação ou explicitação: "assim", "dessa maneira", "desse modo", etc.;
m) especificam ou exemplificam o que foi dito: "por exemplo", como, etc.

2) Os elementos coesivos por justaposição estabelecem a sequência do texto, ou seja:

a) introduzem o tema ou indicam mudança de assunto: "a propósito", "por falar nisso", "mas voltando ao assunto" etc.;
b) marcam a sequência temporal: "cinco anos depois", "um pouco mais tarde", etc.;
c) indicam a ordenação espacial: "à direita", "na frente", "atrás", etc.;
d) indicam a ordem dos assuntos do texto: "primeiramente", "a seguir", "finalmente", etc.;
Para analisar o papel da coesão na construção dos sentidos de um texto, faça a correlação entre os provérbios e os elementos coesivos respectivos, preenchendo as lacunas, de tal forma que haja coerência entre as duas partes que constituem esse tipo de texto:
Provérbios Elementos de coesão por conexão
Devagar ....... sempre se chega na frente. mas
Trate os outros ..... quer ser tratado. mais... do que
A aparência pode ser mudada, ..... a natureza não. e
Ao carneiro ......peça lã. como
....vale paciência pequenina ... força de leão. somente

Você percebeu que, nos casos acima, a precisão no uso dos elementos de coesão faz toda a diferença na significação de cada provérbio, não é mesmo?
Para concluir, podemos afirmar que o texto é tanto produto como processo. Ao escrever, o autor planeja seu texto, a partir de sua finalidade, deixando pistas de sua intencionalidade. O leitor, por sua vez, vai perseguindo essas pistas, para poder interpretar o texto. Nesse sentido, a coesão textual - ou pistas linguísticas - tem uma importante função na produção de todo e qualquer texto.
Luciane

quarta-feira, 16 de março de 2011

Produção de Notícia

A partir do livro "A Cabeça de Medusa",adaptada por Órígenes Lessa, foram propostas diversas atividades, entre elas a produção de uma notícia a partir do livro.Entre as melhores , destacamos aqui a da aluna Ivonécia (1º ano A).Confira o texto.

"A conquista de Perseu."
Um jovem muito forte arriscou a vida para agradar uma das maiores autoridades do lugar onde morava.Esse jovem chamado Perseu passou dias e noites a procura de Medusa.Na sua caminhada encontrou três bruxas e forçou-as a dizer onde ficavam as Ninfas.
Perseu finalmente, com seu capacete da invisibilidade, conseguiu chegar até Medusa e lhe cortou a cabeça. Perseu voltou para o lugar de onde tinha vindo e com a cabeça de Medusa transformou todos da ilha Serifa em estátuas de mármore.
A polícia ainda não tem pistas do jovem Perseu.
Revista Furoescola - 16 de março de 2011.


Aluna:Maria Ivonécia
1º ano A

terça-feira, 15 de março de 2011

Exposição dos trabalhos :Dia da Mulher



As turmas do 1º ano A e B da escola Padre Amorim, realizaram na última sexta-feira a exposição dos trabalhos produzidos durante o mês de março com a temática: Mulher hoje em dia.

Foram expostos diversos trabalhos, leituras, produções de frases, músicas e painéis tratando do tema.

Confira as fotos.

Mais Fotos: 1º ano D


Seminários dia da mulher - 1º ano D



No último dia 11 de março, a turma do 1° ano D, realizou as apresentações sobre o dia da mulher.As equipes trouxeram diversas informações sobre a origem da data , casos reais de violência contra a mulher, bem como frases e painéis informativos sobre a Lei Maria da Penha.


Confira as fotos aqui.


quinta-feira, 10 de março de 2011

Seminários: Dia Internacional da Mulher






















Hoje, dia 10 de março, a escola Padre Amorim realizou a primeira etapa de seminários sobre o dia Internacional da Mulher. Os alunos socializaram seus trabalhos de pesquisa sobre a origem da data, a criação da Lei Maria da Penha , bem como a importância de conscientizar a sociedade sobre a igualdade entre os gêneros.Na ocasião, foram discutidas também questões de violência contra a mulher, não somente em nossa comunidade, como também as divulgadas pela imprensa nacional.Foi um momento de grande aprendizado para todos.
Alunos que participaram do seminário 1º ano C :
Cícero, Tamires, Mariana, Andrea, Vanessa, Daniele, Fabiana, Henrique, João Paulo, Janilson, Júnior, Ana Paula, Luiza, Graça, Rafael, Marina, Erinalda, Mônica e Luciana.
Parabéns!!!!!
Luciane.






Fique de olho nas fotos.

domingo, 6 de março de 2011

Dicas para organizar o seu tempo de estudo.

Uma boa rotina de estudo precisa primeiramente de planejamento e cumprimento de horários.
A primeira coisa que deve ser feito é organizar o seu tempo de estudo observando a resolução das atividades e os momentos para estudar os conteúdos dados.Nunca esqueça que as atividades de estudo não podem se resumir à resolução de atividades.
Dedique também um tempinho para atualizar-se através de leituras de jornais, revistas e assistindo a telejornais.Tudo é válido na hora de se informar.
Você precisa estar bem alimentado, dormido bem para poder encarrar uma rotina de estudo, portanto não turma tarde durante a semana.Deixe os filmes para assistir durante os finais de semana.
Que tal começar agora organizando sua rotina de estudo?
Pegue um lápis , uma folha em branco e vamos lá . Aguardem novas dicas.
Luciane.

quinta-feira, 3 de março de 2011

Propostas de Redação:Carta

UFC- 1991) Leia o fragmento de texto abaixo:
"Quanta verdade tristonha ou mentira risonha
Uma carta nos traz.
E, assim pensando, rasguei tua carta e queimei
Para não sofrer mais."
Suponha que você é o autor da carta rasgada, referida acima.Imagine o seu conteúdo e escreva a sua carta.Atente para os elementos estruturais da carta.
UECE- 2001.2- Imagine que você mora na periferia de uma grande cidade e é membro da associação de moradores do bairro.Como a pessoa mais letrada do grupo, você foi incumbido de elaborar um texto com a finalidade de levar ao conhecimento das autoridades e da população em geral os problemas vividos pela sua comunidade.
Luciane.

GêNero Textual Carta -
GÊNERO TEXTUAL: CARTA GÊNERO EPISTOLAR
Carta é o elemento postal mais importante, constituída por algumas folhas de papel fechadas em um envelope , que é selado e enviado ao destinatário da mensagem através do serviço dos Correios .
Nos primórdios da entrega das cartas quem pagava a postagem era o destinatário e isso só se alterou com a criação dos selos quando se passou a, previamente, o remetente colocar na sobrecarta (envelope) a quantidade de selos correspondente ao porte (valor da tarifa de serviço), garantido assim a entrega da carta ou a sua restituição no caso de não ser encontrado o destinatário.
Atualmente a carta vem sendo substituída pelo e-mail que é a forma de correio eletrônico mais difundida no mundo, mas ainda há pessoas que pelo simples prazer de trocar correspondências físicas preferem utilizar o método da carta.
GÊNERO EPISTOLAR
Epístola (do grego antigo ἐπιστολή, “ordem, mensagem”, pelo Latim epistòla,ae “carta, mensagem escrita e assinada”) é um texto escrito em forma de carta , para ser correspondido a uma ou várias pessoas, mas se distinguindo desta por expressar opiniões, manifestos, e discussões para além de questões ou interesses meramente pessoais ou utilitários, sem porém deixar o estilo coloquial, que combina paixões subjetivas e apelos intersubjetivos com o debate de temas abrangentes e abstratos. As epístolas reunidas de um autor podem vir a ser publicadas devido a seu interesse histórico, literário, institucional ou documental.
CARACTERÍSTICAS DE UMA CARTA
Esse é um tipo de texto que se caracteriza por envolver um remetente e um destinatário . É normalmente escrita em primeira pessoa, e sempre visa um tipo de leitor.
É necessário que se utilize uma linguagem adequada com o tipo de destinatário e que durante a carta não se perca a visão daquele para quem o texto está sendo escrito.
Dependendo do leitor há até mesmo tratamentos específicos, no caso de autoridades como o papa (Vossa Santidade), o juiz (Meritíssimo), o presidente (Vossa Excelência), entre outros. Há algumas características que marcam esse tipo de texto:
São elas:
Local e Data
Destinatário
Saudação
Interlocução com o destinatário
Despedida
OBS: Esses itens estão na ordem em que devem aparecer.
Luciane.

quarta-feira, 2 de março de 2011

Imagens do dia da mulher



Dia 08 de março, dia da mulher!
Valorize-se;
Ame-se;
Cuide-se;
Seja realmente MULHER!!




Luciane

Leio e indico!!!




Leio e indico!!!
A cabeça de Medusa
Autor:Orígenes Lessa

O livro baseado na obra de Nathaniel Hawthorne, conta a história de Perseu que em forma de agradecimento ao rei Polidecto promete entregar-lhe a cabeça de Medusa.
A narrativa se desenvolve quando Acrísio, rei de Argos, recebe uma informação de que sua morte será provocada pelo seu neto Perseu, filho de Dânae.
O rei Acrísio resolve então matar filha e neto a fim de seja preservada a sua vida. A narrativa começa a se desenrolar de forma emocionante quando Perseu conhece Azougue que na verdade é o próprio Mercúrio. Os dois saem à procura de objetos que poderão livrar Perseu do seu fim.Encontram as bruxas cinzentas, as ninfas e por fim chegam até as górgonas(Medusa).O livro é fabuloso e prende a atenção do leitor porque junta aventura, coragem e muita magia.É uma ótima leitura. Não deixem de fazê-la.
Luciane Miranda.

Leio e indico!


O califa de Bagdá
Autor:Carlos Heitor Cony

O livro é uma adaptação feita por Carlos Heitor Cony do clássico “Mil e uma noites , na qual Cony desenvolve três narrativas desenvolvidas a partir das observações do Califa Harun al –Rachid, que juntamente com o seu companheiro Djafar percorrem as ruas do seu palácio para inspecionar como anda o reino.
A narrativa se desenvolve a partir de situações incompreensíveis por parte de Rachid.O primeiro caso é o do cego Baba-Abdala, que explica o curioso fato de pedir para ser esbofeteado por quem lhe oferecesse uma esmola; em seguida , o Califa encontra o jovem Sidi Numan ,que apesar de aparência generosa, surrava todos os dias o mesmo animal em praça pública; finalizando suas andanças, Rachid encontra Codja Hassan que havia enriquecido de forma muito rápida.
O Califa decide então convocar os três homens para que juntos expliquem seus motivos para agirem daquela forma.
As narrativas vão aos poucos seduzindo os leitores a ponto de perder a noção do tempo e espaço.
O Califa de Bagdá conta também com a magia dos contos orientais, surpreendendo o leitor a cada página lida, além disso cada história traz um ensinamento de vida, seja com relação aos bens materiais, aos limites da ganância e o sentido do perdão.
Vale a pena fazer essa leitura e viajar pelo mundo da fantasia!
Luciane Miranda.

08 de março:Dia da Mulher.







O litviva tem a imensa satisfação de parabenizar todas as mulheres que conseguiram vencer o preconceito e hoje desempenham o seu papel na sociedade.A você que conseguiu ocupar o seu espaço na sociedade, Parabéns!
Luciane.

terça-feira, 1 de março de 2011

Notícias- características

- Resumo da aula sobre notícia

NOTÍCIA: É a expressão de um fato novo, que desperta o interesse público a que o jornal se destina. Gênero textual tipicamente jornalístico, a notícia pode ser veiculada em jornais, escritos ou falados e em revistas.

Numa notícia predomina a narração. Mas os jornais não contam apenas o que aconteceu: eles vão além, informando também como e porque aconteceu determinado fato.

Perguntas que devem ser respondidas no primeiro parágrafo da notícia:

O que aconteceu?
Com quem?
Quando?
Onde?
Como?
Por quê?

A notícia apresenta uma estrutura padrão, composta de duas partes: o lead e o corpo da notícia.

LEAD: é um relato sucinto dos aspectos essenciais do fato e consiste normalmente no primeiro parágrafo. Seu objetivo é dar informações básicas ao leitor e motivá-lo a continuar a leitura.

VEJA O EXEMPLO ABAIXO

GAROTO VIAJA DE HONDURAS A NOVA YORK EM BUSCA DO PAI
Edwin Sabillón, de 13 anos, perdeu a mãe, irmão e avô na passagem do furacão Mitch

Nova York - Só e desorientado, viajando de bicicleta, automóvel, trem e ônibus, o garoto hondurenho Edwin Daniel Sabillón, de 13 anos, saiu de Honduras e atravessou a Guatemala e o México até chegar a Nova Yorque, onde vive seu pai. A odisséia de Edwin – que lembra a de Huckleberry Finn , personagem do escritor Mark Twain, ou a de Josué, o garoto do filme Central do Brasil – começou em 22 de maio, na cidade hondurenha de San Francisco de Yojoa.
A mãe, o irmão e o avô dele morreram em novembro, durante a passagem do furacão Mitch, que devastou boa parte da América Central. Ele chegou a Nova York no domingo, mas, até ontem, não tinha conseguido encontrar-se com o pai.
Grevi Sabillón Vasquez, pai de Edwin, enviou ao garoto, por intermédio de um vizinho hondurenho, US$ 200 e um bilhete com instruções vagas para que se encontrasse com ele às 15 horas do domingo dia 27 no Aeroporto La Guardiã, em Nova York. Do modo que pôde, o garoto iniciou a longa viagem. Cruzou a fronteira de Honduras com a Guatemala e depois a da Guatemala com o México.
De acordo com seu relato, em Matamoros, cidade mexicana perto da fronteira com o Texas, Edwin conquistou a simpatia de “coiotes”, como são conhecidos os contrabandistas de imigrantes para os EUA, que o transportaram de graça até o território americano. O preço normal cobrado por esses contrabandistas é de US$ 5 mil por pessoa, segundo advogados que trabalham para imigrantes ilegais. Ele foi deixado em Houston, de onde chegou a Miami. Ali, proprietários cubanos de um restaurante deram a ele roupas novas e pagaram sua passagem até Nova York.
O garoto está agora sob a custódia da prefeitura de Nova York. Sua história comoveu o prefeito Rudolph Giuliani, que garantiu ajuda a Edwin para que encontre o pai. (The New York Times, Associated Press, Ansa, EFE e DPA)
(O Estado de S.Paulo)

O quê? (fatos) – um garoto sai de Honduras, atravessa a Guatemala e o México e chega a Nova York em busca do pai;
Quem? (personagens/pessoas) – o garoto hondurenho Edwin Daniel Sabillón.
Quando? (tempo) – de 22 de maio de 1999 (início da viagem) a 30 de junho do mesmo ano (data da publicação da notícia).
Onde? (lugar) – na cidade hondurenha de San Francisco de Yojoa.
Como? – sozinho, viajando de bicicleta, automóvel, trem e ônibus; ajudado por contrabandistas de imigrantes para os EUA e por proprietários cubanos de um restaurante;
Por quê? – perdeu a mãe, irmão e o avô, mortos na passagem do furacao Mitch.

CARACTERÍSTICAS DA NOTÍCIA

Predomínio da narração, com a presença de elementos essenciais de um texto narrativo: fato, pessoas envolvidas, tempo em que ocorreu o fato, o lugar onde ocorreu, como e por que ocorreu o fato;
Estrutura padrão composta de LEAD e do CORPO; no LEAD normalmente se encontram as respostas às seis perguntas básicas: oquê, quem, quando, onde, como e por quê;
Título (acompanhado de sobretítulo ou subtítulo);
Predomínio da função referencial da linguagem (sem envolvimento emocional);
Linguagem impessoal, clara, precisa, objetiva, de acordo com o padrão culto da língua.

Luciane

Apólogo e fábula

APÓLOGO
Apólogo é uma narrativa que busca ilustrar lições de sabedoria ou ética, através do uso
de personalidades de índole diversa, imaginárias ou reais, que podem ser tanto inanimadas como animadas. Servem como exemplos os clássicos apólogos de Esopo e de La Fontaine .É comumente confundido com a fábula, que é focada nas relações que envolvem coisas e animais (ex: o livro Quem Mexeu no Meu Queijo e A Revolução dos Bichos), e com a parábola, que se centra nas histórias somente entre homens e comumente possui cunho religioso (ex: Parábolas de Jesus)
A RAPOSA E AS UVASUma Raposa, morta de fome, viu, ao passar diante de um pomar, penduradas nas grades de uma viçosa videira, alguns cachos de Uvas negras e maduras.Ela então usou de todos os seus dotes e artifícios para pegá-las, mas como estavam fora do seu alcance, acabou se cansando em vão, e nada conseguiu.Por fim deu meia volta e foi embora, e consolando a si mesma, meio desapontada disse:-Vou desistir...Olhando com mais atenção, percebo agora que as Uvas estão todas estragadas, e não maduras como eu imaginei a princípio.Autor: Esopo
--------------------------------"A REVOLTA DAS PARTES DO CORPO" - ApólogoConta a narrativa que em tempos em que no homem todas as partes ainda não formavam um todo único como agora, em que cada membro tinha sua opinião e sua linguagem, as diferentes partes se indignaram com o fato de ter a seu encargo o trabalho de fornecer tudo ao estômago, enquanto o estômago vadio no meio deles só fazia usufruir dos prazeres por eles proporcionados. Revoltados, fizeram um pácto: as mãos não mais levariam alimentos à boca; a boca não receberia os alimentos; os dentes não os triturariam... Dito e feito, o paro foi geral. Resultado: - sem os alimentos o corpo começou a definhar e caiu em extrema fraqueza; juntamente com o corpo todos os membros também se enfraqueceram. Daí compreenderam que a função do estômago também era produtiva e que os alimentos que para lá eram remetidos, eram devolvidos para todas as partes do corpo gerando força e energia. Essa energia era distribuida de forma igual para o corpo através do Sangue que circulava pelas veias indo a todos os pontos por menores e mais distantes que estivessem. E assim, a Vida de todos os membros era preservada. Neste apólogo vemos refletidos os efeitos de uma "greve" que a nível de comportamento social produz efeitos negativos. Um órgão que se recuse a efetuar suas tarefas e lá se vai o esforço de outros membros, especialmente se as funções boicotadas forem essenciais ao bom funcionamento do organismo como um todo.

Produção textual:
FÁBULA
A fuga do tema anula a redação
Tema
Há padrões para ser feliz?
Escreva uma fábula em que as personagens (animais) vivam um conflito ao saberem que só
têm uma semana de vida. A história que você vai criar deve apresentar as personagens vivendo o
drama da busca pela felicidade nos seus últimos momentos de existência. Isso deve ser evidenciado
por meio de ações, convicções, comportamentos, relacionamentos e desejos das personagens. A
moral da história deve transmitir um ensinamento a respeito do que significa ser feliz.